quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

A Aldeia de Stepántchikovo

Trinta e três anos, idade do juízo? Finalmente conheci o famoso Fiódor Dostoiévski. Por quase um acaso, se é que acasos existam. Graças aos meus colegas Sensuais, encontrei esse exemplar da Editora 34, na versão epub.
Então, com um pouco de vergonha na cara, li. Ê!

Embora seja um livro tranquilo na linguagem (mesmo com os pequenos dicionários ao final de cada capítulo, explicando alguns termos, nomes etc), não li de uma só vez. Por quê? Porque o personagem em destaque, Fomá Fomitch, é muito irritante. Juro que várias vezes parei a leitura porque tinha vontade de enforcar o tiozinho e dar uns tapas nos outros personagens, pra tomarem atitude.

Nas últimas páginas do livro, encontramos algumas observações de Lucas Simone a respeito da obra e a provável caricatura de outro escritor russo, Gógol, no tal Fomá.

A história é uma loucura só, parece mesmo que estamos em um manicômio. O único personagem, o narrador, que parecia ser o mais sensato, ao final se deixa contagiar, digamos assim. Está em tom de comédia, mas sinceramente, personagens cheios de chiliques, birras e essas coisas me deixam doida de raiva (assim como alguns de O Morro dos Ventos Uivantes).

É, talvez eu seja apenas uma velha mau humorada ou relembre muito meu comportamento de criança birrenta - e de outras crianças também, por que não? Enfim, tentarei outra obra desse famoso escritor.



E eu lhe pergunto: para que um servo precisa saber francês? Para que a nossa gente precisa saber francês, para quê? Para ficar de galanteios com as senhoritas durante a mazurca? Para ficar de gracinha com mulheres casadas? É uma depravação, e nada mais! Pois eu acho que basta beber uma garrafa de vodca para sair falando em qualquer língua. É esse tanto que eu respeito o francês!


(Depravação é ótimo!)

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